Escasseiam-me as palavras para lembrar aqui as qualidades do João Luís com quem privei pessoalmente durante alguns anos.
Em momentos pessoais de algum desespero, tinha a palavra amiga do João Luís, em mails privados ou durante uma refeição, a lembrar-me que tudo era circunstancial e contingente, que a vida continuava.
Só tinha pouco de mais de um ano que eu, mas era de uma clareza, que me surpreendia.
Disse ontem à Esposa e Filhos que também para mim, para nós da Ciber, era uma perda profunda, daquelas irreparáveis, com que temos de aprender a viver, honrando a memória de um Homem íntegro e de carácter.
Guardo o último mail privado, irónico, ao seu melhor estilo, que data de alguns dias, e recordo a voz, no último contacto telefónico do início de Agosto.
 
"Partem cedo aqueles que os deuses amam".
 
Até Sempre, João Luís.
 
Eduardo Frota