O meu amigo João Luís deixou-me.

Sinto uma mágoa profunda que sei estar a partilhar com centenas de amigos, aqui, na Ciber e, certamente, em muitas outras paragens.

Foram quase oito anos, desde a primeira vez que o li, aqui, na Ciberjus. Admirei-o desde o primeiro encontro, no Carcassone.

Já todos recordaram e enumeraram as suas qualidades. Mas o que mais recordo nele era o seu humor, fino e inteligente. Tal como Goethe dizia, é no humor que se vê a inteligência de um homem. Lembrarei sempre a sua gargalhada: sonora, viva e franca. E sorrio, também, ao imaginá-lo a conversar com o meu Deus e a fazê-Lo passar um mau bocado...

Meu caro João Luís, até um dia e obrigado por tudo.

Pedro Brás Marques